Para os funcionários, a modalidade também significa economia com gasolina, estacionamento e até roupas – para não falar no evidente ganho de qualidade de vida e flexibilidade na rotina.Apesar disso, o tema ainda está cercado de preconceitos e resistências, afirma André Brik, especialista em trabalho remoto e criador do site Go Home.

“Existe uma ideia conservadora de que é preciso ir para o escritório todo dia pela manhã, com a sua maleta, para ser um profissional digno e sério”, explica ele. “Quem faz isso de casa muitas vezes é visto com desconfiança por chefes, familiares e amigos”.

Para profissional, esse ranço cultural também pode gerar um certo mal-estar. Segundo Brik, algumas pessoas se sentem inseguras ao trabalhar de casa, com a sensação de estarem fazendo alguma coisa errada.

“Eu mesmo demorei muitos anos para me livrar de uma certa culpa por poder ir ao supermercado numa segunda-feira à tarde, por exemplo”, diz o publicitário, que trabalha em casa desde 2003.

Apesar da persistência de alguns preconceitos, o home office tem sido visto cada vez mais como uma alternativa produtiva para empresas e funcionários.

“O seu dia rende muito mais, porque você se poupa do tempo perdido no trânsito, do estresse e mesmo das interrupções a que sempre está sujeito no escritório”, resume Cleo Carneiro, vice-presidente da Sobratt (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades).

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