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Educação ainda é ecossistema “turvo” para empreendedores, diz pesquisa

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A pesquisa “Empreendedores de Impacto: as dores e as delícias de inovar em Educação”, feita pelo Instituto Inspirare, mostrou como os empresários de sete capitais enxergam o mercado. Ao todo, foram ouvidos 50 empresários em São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Maceió, Porto Alegre, Recife e Belo Horizonte e os resultados qualitativos foram divulgados com exclusividade para Pequenas Empresas e Grandes Negócios.

O principal resultado da pesquisa é que o ecossistema ainda é “turvo” para os empreendedores. Eles encontram dificuldades para identificar os atores e o papel de cada um no sistema. Um dos aspectos mais delicados é a venda. A pesquisa mostra que vender para três interlocutores deve ser a rotina desses empresários: quem paga a conta (diretores ou governo), quem aplica (professores) e quem usa (alunos). Sem o apoio de um desses três, o negócio pode não sobreviver.

Sobre o perfil do empreendedor, a pesquisa encontrou os perfis mais distintos, de professores a programadores, bons ou maus alunos. Em comum, eles têm o fato de desbravarem um novo ecossistema.

A vontade de empreender nesta área aparece por seis motivos principais: insatisfeitos com a carreira em busca por sentido, apaixonados pelo setor, empreendedores com clara visão do potencial da área, especialistas em tecnologia puxados pela demanda de um cliente, visionários que querem reduzir o abismo entre a escola e o mundo moderno e educadores, gestores ou profissionais com experiência em educação que trazem conhecimento cotidiano.

Falando sobre investimento, os empreendedores se mostraram confiantes no apoio de subsídios do governo para investir no projeto. Isso ocorre principalmente em locais com menos acesso a investimento-anjo.

A pesquisa deu origem a uma plataforma, chamada Apreender, para ajudar quem quer começar um negócio na área de educação.

 

 

 

Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios