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Emprego dos sonhos… em tecnologia. Veja as 10 dicas pra chegar lá!

Cena do filme "Amor sem escalas", já viu? Anna Kendrick é toda 2.0! (Foto: Divulgação)

Cena do filme “Amor sem escalas”, já viu? Anna Kendrick é toda 2.0! (Foto: Divulgação)

Você, jovem 2.0, que pira nos cases de jovens empreendedoras no Vale do Silício… Heavy user de internet, que sabe antes de todas as suas amigas qual o aplicativo obrigatório do momento… Sabe aquela empresa incrível – que é a sua cara e também sua meta profissional? Além de estudar, ganhar experiência profissional e formar um currículo que atraia os recrutadores, tem algumas informações privilegiadas que podem colocar você no primeiro lugar da fila pra uma vaga.  Veja o que o Facebook (alô, Mark Zuckerberg!), o Google e o Twitter procuram em um profissional – afinal de contas, não dá pra negar o mito criado de que essas empresas de internet são as mais descoladas pra se trabalhar no momento:

 

1. Entrevista treinada, não – Você já foi a tanta entrevista de emprego que já sabe exatamente o que vão te perguntar e o que querem ouvir? Essa experiência deve ser deixada em casa. “Quando percebo que a pessoa é muito preparada pra entrevista, desconstruo a conversa tradicional”, diz a gerente de aquisição de talentos do Twitter Brasil, Francine Graci. Pode parecer clichê, mas seja você mesma ou os recrutadores vão perceber a farsa.

 

2. Ousadia é preciso – As empresas mais desejadas têm candidatos às vagas sobrando, por isso o segredo é não passar despercebida. Isso não significa armar um circo e fazer a louca. Simplesmente pense em uma das suas melhores qualidades e conte relatos profissionais em que ela ficou evidente.

 

3. Valor social – Já não basta mais querer um emprego, é preciso desejar fazer diferença pra empresa and pra sociedade. “Buscamos pessoas que queiram fazer do mundo um lugar mais aberto e conectado e construir um lugar legal”, explica a gerente de recrutamento do Facebook pra América Latina, Carolina Verdelho.

 

4. Trabalho em equipe é diferencial, sim – Esse pode parecer blá blá blá corporativo, mas nas empresas de tecnologia é uma das características MAIS importantes. Vemos muito aqueles profissionais brilhantes, com um currículo de dar inveja, mas que funcionam melhor sozinhos. Nas três empresas que ouvimos, esse candidato não tem vez.

 

5. Liderança – Antigamente, bastava ter espírito de liderança os candidatos a uma vaga de… líder. Hoje, capacidade de liderar é importante em qualquer nível e não tem nada a ver com “mandar”, mas, sim, influenciar positivamente os parceiros de equipe. “Analisamos quão bom o candidato é em engajar pessoas pra atingir um objetivo em comum”, entrega o gerente de recrutamento do Google pra América Latina, Daniel Borges.

 

6. Estude a empresa – Isso serve pra qualquer lugar em que você pretende trabalhar: nunca vá pra uma entrevista sem ler os valores e a missão da companhia. A maioria publica essas informações no próprio site! Pode ter certeza que toda a conversa pessoal vai ter como objetivo descobrir se você se encaixa neles.

 

7. Flexibilidade? Sim, tem que ter – Se o mundo está mudando a uma velocidade impressionante, o mundo digital se transforma na velocidade da luz. O que vale pra hoje, pode estar velho amanhã. Por isso, as empresas de tecnologia precisam de funcionários que estejam abertos às mudanças ou até mais que isso: que se saiam ainda melhor com os movimentos. “Costumamos dizer que só temos 1% da jornada concluída no Facebook, assim, buscamos pessoas que queiram fazer parte dessa jornada e queiram construir e ajudar a empresa a crescer”, fala Carolina Verdelho.

 

8. Saia da caixinha – Você está em um processo pra vaga “tal” e já sabe mais ou menos o que vai ter que fazer no trabalho, certo? Erradíssimo! Empresas modernas querem funcionários multitarefas e que não se acomodem em apenas uma cadeira. “Observamos se existe iniciativa, uma vez que temos muitas oportunidades dentro da empresa pra pessoas que não se contentam somente com o seu escopo de trabalho e procuram contribuir com nossa missão de outras formas”, lembra Daniel Borges. Demonstre na entrevista que você não faz apenas o que te mandam fazer, que você está longe de ser acomodada.

 

9. Aceitar bem críticas é fundamental – Não dá pra falar que sempre é a coisa mais fácil do mundo ouvir que a gente errou e que precisa mudar algum comportamento. Não é, mas deveria ser. Tirando aquelas empresas dinossáuricas em que as críticas só colocam os funcionários pra baixo, ninguém vai perder tempo falando algo negativo pra você se não for porque se importa com o seu crescimento. Trabalhe sua cabeça para ouvir, refletir e fazer a mudança. “O nosso lema é ‘feedback is a gift’ (devolutiva é um presente, traduzindo). A comunicação tem que acontecer sem medo, pra se construir a confiança”, acredita Francine Graci.

 

10. Transparência é mara – Não tente enganar o entrevistador, mesmo nos mínimos detalhes (aqueles que você acha sem importância, sabe?). Você é boa em falar meias verdades? Garanto que eles são melhores ainda em percebê-las. As três empresas com que conversamos disseram que é muito importante pra elas notar que o candidato é transparente em suas relações. Isso porque eles sabem que um funcionário que é só “fitinha” atrapalha o bom andamento de QUALQUER equipe.

 

 

 

Fonte: Revista Glamour