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Guia do espaço e designer de órgãos: Organização lista dez profissões do futuro

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Foi-se o tempo em que as respostas para a pergunta “o que você quer ser quando crescer?” eram apenas “médico”, “advogado” e “professor”.

Futuras gerações devem ter opções muito mais criativas, como “guia turístico do espaço” ou “designer de órgãos do corpo”.

É o que diz o relatório Tomorrow Jobs, feito em parceira pelo Future Lab, consultoria que tenta prever tendências em 14 áreas, e a Microsoft Surface, área da empresa voltada para estudantes.

O relatório descreve dez empregos que não existem hoje mas que, segundo a consultoria, existirão em dez anos.

“Tenho que ser honesto: alguns empregos desta lista surpreenderam até a gente, e não é muito fácil nos surpreender”, disse à BBC Steve Tooze, futurologista do Future Lab.

De acordo com o Departamento de Empregos americano, 65% dos estudantes de hoje irão trabalhar em carreiras que ainda não existem.

Veja abaixo os empregos do futuro:

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1. Arqueólogo de lixo espacial

Sua tarefa será localizar e explorar destroços de materiais na órbita da Terra. Também farão tours guiados em naves abandonadas e satélites fora de uso, enquanto coletam, arquivam e decifram cada item recuperado.

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2. Especialista em armazenamento de memória

O relatório prevê que, no final dos anos 2020, interfaces cérebro-software que antes eram usadas apenas por neurocientistas irão se popularizar. Com isso, as pessoas poderão ler e capturar pensamentos, memórias e sonhos.

Esses especialistas teriam a função de ajudar os usuários a aumentar a capacidade de armazenamento de suas mentes. Com isso, elas poderão acessar mais lembranças e experimentá-las quando quiserem.

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3. Estrategistas de recuperação da natureza

Com a previsão de que a população da Terra ultrapasse os 9 bilhões, os ecossistemas naturais estarão no limite em 2025. Esse profissional irá reconstruir ecossistemas usando fauna e flora de todo o mundo. A ideia é que ele possa reintroduzir plantas e animais extintos em diversas regiões, além de ajudar os animais a migrarem quando necessário.

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4. Profissional de inovação de bateria

O estudo prevê que, em alguns anos, haverá um aumento do uso de energias renovaveis, como solar e eólica. Porém, será preciso ter energia armazenada para dias em que não haja sol ou vento

Quem fará isso são esses profissionais, que combinarão diferentes elementos para inventar novos tipos de armazenagem de energia. Eles também irão supervisionar a instalação de supercarregadores para lidar com a demanda crescente por energia gerada pelo aumento do uso da “internet das coisas”.

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5. Designer de partes do corpo

Futurologistas preveem que, com os avanços da tecnologia, a média de idade dos humanos supere os cem anos. Isso vai acontecer com a popularização das técnicas de substituição de órgãos e tecidos humanos.

O designer de órgãos vai projetar membros que combinem com o tom de pele e musculatura, além de criar novas aparências ou aumentar a funcionalidade de membros para determinadas funções ou esportes.

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6. Designer de ambientes virtuais

Por volta de 2025, milhões de pessoas passarão uma boa parte do dia trabalhando, jogando ou viajando em ambientes de realidade virtual. Mas essa experiência precisará ser imersiva a ponto que quase não seja possível diferenciá-la do mundo real. Por isso, será preciso ter professionais como arquitetos e design de interiores que trabalhem apenas no ciberespaço.

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7. Ativista de ética tecnológica

Na próxima década, o relatório prevê que a tão esperada era dos robôs finalmente chegará. Eles poderão ser assistentes pessoais, técnicos de trabalhos manuais ou atendentes de serviços aos consumidor, por exemplo. Mas eles roubarão os empregos das pessoas? Quem irá regular isso? É aí que entra a figura do ativista, que atuará junto a governos para decidir o que os robôs podem ou não podem fazer.

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8. Comentarista de cultura digital

Acredita-se que o sucesso de redes sociais de apelo visual, como Instagram e Pinterest, mostre que as novas gerações se engajem cada vez mais com a cultura por meio de imagens. Por isso, será necessário ter alguém que transforme cultura e artes em imagens, além de adaptar a cultura de marcas a essa nova realidade.

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9. Biohacker freelance

Um ambiente antes restrito a acadêmicos irá se abrir para profissionais que não precisam publicar artigos ou dar aula e, com isso, podem explorar mais sua criatividade.

O relatório prevê que, em dez anos, a medicina também passará a se aproveitar de crowdsource e soluções inovadoras na busca de vacinas, antibióticos e curas de doenças. A ideia é que esses profissionais freelance se unam em ambientes online e usem ferramentas de edição de genes, por exemplo, para buscar curas de doenças.

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10. Criação na área de dados da internet das coisas

Muita gente não sabe, mas já está usando a internet das coisas, com carros e eletrônicos que têm softwares que coletam dados. A tendência é que isso aumente – seu tênis pode reunir dados sobre sua corrida para você, por exemplo.

O profissional dessa área irá unir e interpretar esses dados, de forma a oferecer mais serviços úteis para o consumidor.

 

 

 

Fonte: BBC