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Tudo conectado mesmo antes da Internet das Coisas: veja como

Tudo conectado mesmo antes da Internet das Coisas; veja como

Se você acompanha o noticiário de tecnologia já sabe que o assunto do ano no mundo hi-tech é a chegada da Internet das Coisas. Novos dispositivos conectados e inteligentes surgem a todo momento. Hoje nós vamos voltar um pouquinho nessa história. Há mais de 10 anos, muito antes de sequer falarmos de Internet das Coisas, algumas empresas ofereciam soluções de conectividade para uma séries de objetos; sendo bem direto, eles colocavam internet “nas” coisas.

Uma grande empresa especializada em desenvolvimento de sistemas de telemetria e monitoramento remoto do Rio de Janeiro tem há algum tempo a missão de conectar carros, máquinas e até redes elétricas. Eles coletam a informação em uma ponta (onde está o equipamento) e entregam do outro lado, onde fica o gestor daquela operação. Tudo online, em tempo real.

Mais de 95% dos dados coletados pelos mais diversos sensores são transmitidos por conexões máquina a máquina via telefonia celular; sim, 3G – e agora 4G. Para colocar internet nas coisas, a empresa acopla chips nos objetos – em veículos ou em mercadorias. Assim, a empresa é capaz de acessar informações como localização, roteirização, controle do combustível, velocidade, além de prevenir acidentes e furtos.

Em outras aplicações, chips são instalados em máquinas que possivelmente ainda vão levar bastante tempo para saírem de fábrica com conexão à internet.

No início, todos os chips de telefonia móvel eram adquiridos e administrados diretamente com as operadoras. Mas a enorme quantidade de números – que no caso desta empresa ultrapassa as três mil linhas – dificultava o controle desses chips; ou seja, os problemas com prazos, manutenção e cobrança eram constantes.

O surgimento de empresas que gerenciam todas essas linhas de forma otimizada e transparente para as empresas que colocam internet nas coisas mudou bastante este cenário. Hoje elas são capazes de saber exatamente em que equipamento e onde cada chip está instalado, como eles estão sendo utilizados e até acompanhar o consumo de cada um individualmente.

O reflexo nos resultados da empresa de telemetria foi praticamente imediato.

E se no Brasil muita gente ainda reclama da qualidade dos serviços das operadoras de telefonia móvel, uma curiosidade: para as conexões máquina a máquina, os SIM cards passam por testes que garantem perfeito funcionamento, diferencial que as operadoras não conseguem entregar para o público em geral.

Foi assim que começou e funciona até hoje. Se a Internet não vem às coisas, as coisas vão à Internet. Enquanto não temos nossos bilhões de dispositivos conectados, já existe solução para conectar o que for preciso. Mas a verdade é que com o passar do tempo isso deve mudar: a partir do momento que os mais diferentes equipamentos começarem a ter sua própria identidade na web, seu próprio número IP… aí, então, sistemas como esse tendem a ser superados. A internet das coisas vai ser uma das maiores revoluções depois do surgimento da era digital. E ela está apenas no começo. Os capítulos dessa história, você acompanha primeiro aqui, no Olhar Digital.

 

Fonte: Olhar Digital

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